Jorge Pinto

Jorge Alberto Leite Pinto nasceu em Vassouras, no ano de 1865. Era filho do Dr. Manuel Simões de Souza Pinto, conceituado advogado, e de D. Mariana Olímpia Leite Pinto, filha de Domiciano Leite Ribeiro, Visconde de Araxá. Casou-se com D. Angelina de Carvalho, com quem teve cinco filhos: Luiz, Dulce, Jorge, Ricardo e Adelaide. Morreu em 4/7/1934, aos 69 anos de idade, em sua casa no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, vítima de arteriosclerose cerebral, síndrome de Parkinson e caquexia. 

Foi médico, jornalista, escritor e poeta, dedicando-se sempre às pesquisas históricas sobre sua cidade natal. Seus livros focalizam fatos históricos e vultos notáveis vassourenses, sendo indispensáveis ao estudo do passado vassourense. 

Como jornalista, dirigiu, em parceria com seu irmão Domiciano Leite Pinto, advogado, o jornal "A Mocidade", lançado em 15/11/1880. Com Alfredo Pujol, dirigiu a revista quinzenal literária "A Quinzena", lançada em 20/2/1886 e que circulou até 1/7/1887. Além disso, colaborou em prosa e verso nos jornais "O Município" e "O Vassourense", ambos com circulação em Vassouras. 

Publicou quatro livros sobre o passado de Vassouras: "Vassouras, páginas íntimas", Petrópolis, 1899; "Histórias da minha terra", Petrópolis, 1901; "Folhas que o vento traz", Rio de Janeiro, 1923; e "Fastos Vassourenses", publicado postumamente, em 1935. 

Em 30 de setembro de 1999, 65 anos depois de sua morte, Jorge Pinto tornou-se patrono da cadeira de número 11 da Academia de Letras de Vassouras. Embora sua profissão principal fosse a de médico, Jorge Pinto conquistou seu lugar na história de Vassouras como escritor e poeta, deixando textos, poemas, sonetos que cantam a Vassouras do passado, a Vassouras do presente, a querida Vassouras de sempre.

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